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02/01/2024Undime

Dia Mundial do Braille será comemorado em evento on-line nesta quinta-feira (4)

Sessão Comemorativa contemplará o tema “O Estado da Arte do Ensino-Aprendizado do Braille no Brasil"

A Diretoria de Políticas de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), a Comissão Brasileira do Braille e o Núcleo Braille de Portugal, realizarão Sessão Comemorativa sobre o Mundial do Braille, que contemplará o tema “O Estado da Arte do Ensino-Aprendizado do Braille no Brasil". O evento será on-line, na próxima quinta-feira, dia 4 de janeiro, às 14h (horário de Brasília), via Plataforma Zoom.

Para participar é necessário realizar uma inscrição prévia até quarta-feira, dia 3 de janeiro por meio do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd02lcg5DacS13zW-CuoYCB4uN9WjSjDXKjDpZ29YG_w7yfEw/viewform. Os interessados devem se inscrever o quanto antes, pois número de participantes estará sujeito à capacidade da sala virtual do evento.

A sessão tem como objetivos comemorar o Dia Mundial do Braille de 2024, celebrado no próprio dia 4 de janeiro; tomar nota do estado da arte do ensino-aprendizagem do Braille, tanto no Brasil como em Portugal, por meio do conhecimento e experiência das diversas partes interessadas; e disponibilizar um espaço de reflexão e partilha de experiências sobre o ensino-aprendizagem do Braille em contexto educativo e de reabilitação profissional das pessoas cegas e com baixa visão, aberto a todos os docentes, alunos, profissionais e demais utilizadores do sistema Braille.

Programação

Sessão de Abertura – Com a participação do presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.), Rodrigo Ramos (Portugal)

Mesa Redonda – O Estado da Arte do Ensino-Aprendizagem do Braille no Brasil e em Portugal, moderado pela professora Geni Pinto de Abreu, professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Benjamin Constant (IBC) e representante deste Instituto na Comissão Brasileira do Braille (Brasil) e o professor Adalberto Fernandes, personalidade de reconhecido mérito na área dos direitos das pessoas com deficiência (Portugal).

Comunicação – “O Ensino de Braille para Jovens e Adultos”, moderado pela professora Rachel Ventura Espinheira, especialista em educação especial inclusiva, atualmente atuando como coordenadora da adaptação de material e do ensino de Braille e Sorobã da reabilitação do IBC, servidora do IBC desde 2014, sempre atuando como professora.

Comunicação – “A importância do Sistema Braille no aprendizado dos conhecimentos científicos por estudantes cegos”, moderado pela professora Luzia Alves da Silva, representante do Centro de Apoio Pedagógico/ Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção Braille (CAP/NAPPB) - Região Sul Curitiba/PR), na Comissão Brasileira do Braille (Brasil).

Comunicação - “A escola e a educação dos alunos cegos e com baixa visão em Portugal”, moderado pela professora Graça Inácio, docente de educação especial do agrupamento de escolas Leal da Câmara (Portugal).

Comunicação – “Reabilitação profissional e perspectiva da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo) sobre o ensino-aprendizagem do Braille”, moderado pelo professor João Fernandes, representante da Acapo no Núcleo Braille (Portugal).

Período de Debate

Sessão de Encerramento, moderada pelo diretor de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva do Ministério da Educação, Décio Nascimento Guimarães (Brasil).

Sobre o Braille

O braille é o sistema de escrita tátil mais utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão e foi desenvolvido pelo francês Louis Braille em 1825. No Brasil, a utilização institucional desse sistema aconteceu em 1854 com a fundação do Instituto Imperial dos Meninos Cegos, inaugurado por Dom Pedro II. Com isso, o país foi o primeiro a adotar oficialmente o Sistema Braille e a fundar uma escola para seu ensino.

Nos anos de 1960, Brasil e Portugal firmaram um convênio, entre suas maiores instituições e entidades, para desenvolver uma forma de padronizar o Sistema Braille nas duas nações. Nesse sentido, é de se esperar que o Brasil tenha uma política de diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação, compreendendo especialmente a Língua Portuguesa, a Matemática e outras Ciências, a Música e a Informática.

Fonte: Undime com informações do MEC


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